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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Mãos


Mãos que tocam, que nos envolvem, mãos que nos confortam,

que nos seguram que nos dão força. Mãos de ontem, do amanhã,do presente, com garra.

Mãos que nos abraçam, mãos que nos pegam ao colo.

Mãos que nos acariciam, que nos recolhem..
Tacto, arrepio, sentimento, tantas sensações, e tantas mãos.
De homem, de mulher de criança.Vermelhas,amarelas,brancas,negras...são as nossas mãos.

Mãos que se beijam desesperadamente... as minhas mãos, nossas mãos...mãos que se desejam.
As mesmas mãos que nos rejeitam,que nos põem a prova, que nos magoam e torturam nas intemperies da vida.

Mãos que nos sacodem, que nos fazem estremecer.
Mãos que se fecham,mãos escondidas, abertas, receptivas.Mãos bonitas, mãos agressivas, mãos passivas.
Mãos que fogem, mãos que se pedem e que se perdem,mãos que se negam.

Mãos presentes, mãos ausentes, ambiguas, amigas,companheiras.
Mãos que se dão, em cumplicidade. Mãos que sabem e que se calam.

Mãos que se lêm...quando se podem ler...

Sempre Nossas, as Vossas as mãos de alguém...
Sempre as mãos que nos recebem e que nos ligam a tudo.
Sempre as mãos frias,quentes,mãos prensativas, mãos fortes, mãos verdadeiras.

Mãos que embalam...ou mãos que matam, mãos sujas...há sempre uma mão a culpar...
São sempre as minhas...as nosssas...mãos

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Nem tudo é fácil


Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!
Cecília Meireles

quarta-feira, 6 de agosto de 2008


"Que o amor seja a sua maior verdade!
Ame..."
"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando.
Falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria."
"Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."

http://lh5.ggpht.com/BEBELCHRISTINA/SJmh-oMZdXI/AAAAAAAABYE/bCln6Qeh-zY/s400/68957.jpg
"Que o amor seja a sua maior verdade!
Ame..."
"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando.
Falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria."
"Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."
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domingo, 6 de julho de 2008

EU, BORBOLETA


Eu, Borboleta


Não posso acordar num novo dia


E simplesmente ser outra pessoa


Ter outra vidaOutros planos e sonhos


Tampouco posso apagar


Os capítulos que já escreviI


mpedir que as palavras ditas


Que os gestos praticados


Poupem o estrago que já causaram


Eu só posso aprender com os erros


Acordar agradecida pela vida


Pela família, pela saúde, pelo trabalho


Acreditar nas minhas vontades


E cuidar com zelo dos sonhos


Dos meus e dos que estão ligados a mim


Eu devo pensar mais do que falar


Sempre!


Sempre pensar o que falo


Ao contrário de falar o que penso


E agir com o mundo


Como se estivesse diante de mim mesma


Porque a minha felicidade


Está onde o mundo é feliz


Cada dia é uma dádiva


Cada amizade um tesouro


Cada amor único em sua grandeza


Próprio por sua intensidade


Diante de tanta imensidão


De tudo aquilo que se descortina


Que desafia, que instiga


Um fragmento no tempo é o bastante


Para se eternizar uma vida


E ainda que muitas vezes eu amanheça lagarta


E me tranque em meu casulo cinzento


Em tantas outras manhãs


Eu, Borboleta, prefiro beber das flores


Colorindo meu paladar


Brincando com as cores, com os aromas


E, sobretudo, podendo voar...


Malu Sant’Anna

quarta-feira, 14 de maio de 2008




Minha amiga...saudade


Saudade lembrança doce hoje


Muitas vezes foi amarga e me fez chorar


Hoje saudade amiga


saudade tão boa companhia


me faz sorrir


Lembranças de vários dias


Que podem não se repetir


Tudo muda


O tempo passa


As borboletas voam


Folhas caem


Está aqui


A minha amiga


Saudade


Tão boa companhia


Que me faz acompanhar...


Tão doces dias ... que um dia me fez chorar!!!




Senhas - Adriana Calcanhotto






Eu não gosto do bom gosto



Eu não gosto de bom sensoEu não gosto dos bons modos



Não gosto



Eu aguento até rigores



Eu não tenho pena dos traídos



Eu hospedo infratores e banidos



Eu respeito conveniências



Eu não ligo pra conchavos



Eu suporto aparências



Eu não gosto de maus tratos



Mas o que eu não gosto é do bom gosto



Eu não gosto de bom senso



Eu não gosto dos bons modos



Não gosto



Eu aguento até os modernos



E seus segundos cadernos



Eu aguento até os caretas



E suas verdades perfeitas



O que eu não gosto é do bom gosto



Eu não gosto de bom senso



Eu não gosto dos bons modos



Não gosto



Eu aguento até os estetas



Eu não julgo competência



Eu não ligo pra etiqueta



Eu aplaudo rebeldias



Eu respeito tiranias



E compreendo piedades



Eu não condeno mentiras



Eu não condeno vaidades



O que eu não gosto é do bom gosto



Eu não gosto de bom senso



Não, não gosto dos bons modos



Não gosto



Eu gosto dos que têm fome



Dos que morrem de vontade



Dos que secam de desejo



Dos que ardem